Conta covid tem custo total confirmado em CDI + 3,79%

Serão 16 bancos que participarão do pool de instituições, sendo 29% dos R$ 14,8 bi de responsabilidade de bancos públicos

MAURÍCIO GODOI, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO (SP) COMPARTILHAR

O custo estimado do financiamento da conta covid recuou levemente ante as estimativas iniciais. Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social confirmou nesta quinta-feira, 9 de julho, que o custo total estimado do financiamento recuou para CDI + 3,79%. O valor é composto pela taxa de juros equivalente a CDI + 2,8%, acrescido das comissões de estruturação, de 2,5% sobre o valor contratado.

Na segunda-feira houve o fechamento do período de adesão à medida, que ficou em 50 das 53 distribuidoras atuantes no país. O montante do empréstimo foi fixado em R$ 14,8 bilhões do teto de R$ 16,1 bilhões autorizados pela Aneel.

Conforme estipulado na regulamentação desse mecanismo, os empréstimos terão carência até julho de 2021, e vencimento em dezembro de 2025. A composição dos aportes ainda será definida, mas os bancos públicos serão responsáveis por 29% da oferta e os privados pelos 71% restantes.

Agora a CCEE, que é a operadora dessa conta, aguarda o despacho da agência reguladora que aprova o valor global da operação e a minuta dos contratos por parte das instituições financeiras envolvidas na iniciativa, bem como a sua posterior assinatura. Em seguida, poderá realizar os registros dos instrumentos contratuais e, após a liberação do desembolso, pretende iniciar os repasses às distribuidoras até o final de julho.

Serão 16 os bancos que disponibilizarão recursos para a medida. São eles (em ordem alfabética): ABC Brasil, Alfa, Banco do Brasil, BNDES, BOCOM BBM, Bradesco BBI, BTG, CCB, Citibank, Credit Suisse,Itaú BBA, JP Morgan, Safra, Santander, SMBC e Votorantim.