Reservatórios de hidrelétricas têm melhora e custos para geração de energia diminuem

Armazenamento das hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional alcançou de 60,9%. Região Sul permanece com reservatórios em cerca de 30%.

 

De acordo com reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada nesta quinta-feira (24/02), as condições de suprimento energético ao Sistema Interligado Nacional (SIN) tiveram significativa melhora em função das chuvas nas bacias da região Sudeste/Centro-Oeste. Esse resultado está atrelado às políticas e ações tomadas pelas entidades do setor elétrico brasileiro para recuperação dos principais reservatórios do SIN.

 

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o armazenamento equivalente do SIN alcançou 60,9%. Com isso, foram suspensos os despachos termelétricos e a importação de energia para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Isso significa menores custos ao consumidor brasileiro.

 

A região Sul permanece com reservatórios em cerca de 30% de armazenamento, o que corresponde ao volume mínimo operativo para esse subsistema, com destaque para as bacias dos rios Iguaçu e Uruguai. Dessa forma, para garantir a segurança energética, será realizado intercâmbio de energia dos demais subsistemas para o Sul. Além disso, poderá ser realizado o acionamento de termelétricas e a importação de energia elétrica dos países vizinhos, ao custo máximo de R$ 375,66/MWh.

 

“O trabalho do CMSE tem garantido a confiabilidade no fornecimento de energia elétrica no País por meio da ação articulada e proativa das instituições que compõem o comitê. As condições de atendimento eletroenergético continuarão a ser avaliadas, uma vez que o atual cenário ainda é de recuperação gradativa dos reservatórios. Permaneceremos atentos às oportunidades de redução do custo total de operação do sistema de acordo com a evolução das condições observadas”, afirma o Secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Christiano Vieira.